SME participa de encontro de entidades de classe no PR

Lella Bettega, Virginia Campos, Mauricio Balensiefer e Luiz Antônio Mota Nunes de Melo em Foz do Iguaçu (PR)

A presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), Virginia Campos, foi convidada por entidades precursoras para participar do 49º Encontro Paranaense de Entidades de Classe.  O evento foi realizado entre os dias 25 e 27 de outubro, em Foz do Iguaçu. Evento anual do Crea-PR tem como objetivo reunir profissionais das áreas tecnológicas, bem como gestores e representantes de entidades e diversas lideranças da engenharia, agronomia e geociências de outros estados.

Um dos painéis apresentou ao público casos de sucesso das Entidades de Classe. Para Virginia, compartilhar experiências é de fundamental importância para o entendimento das dificuldades enfrentadas e das soluções encontradas. “O ponto em comum é potencializar avanços na valorização das engenharias e de seus profissionais, como base para um desenvolvimento sustentável e capaz de gerar impactos socioeconômicos e ambientais positivos”, disse a presidente da SME.

A SME coordena atualmente o Grupo de Entidades Precursoras (GEP), formado por 42 entidades de todas as regiões do Brasil.  As Entidades Precursoras recebem essa denominação porque foram criadas antes da promulgação do Conselho Federal de Engenharia e dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia. Um fórum importante, dedicado aos organismos históricos e que tem o reconhecimento do sistema Confea/Crea.

Em Foz do Iguaçu, Virginia Campos se reuniu com o professor Mauricio Balensiefer, da Universidade Federal do Paraná. A UFPR é uma das 42 entidades precursoras regularmente registradas no sistema Confea/Crea. Em pauta o Programa Nacional de Capacitação ao Confea no próximo ano. A proposta é promover cursos na modalidade presencial, online ou híbrida em parcerias com entes da sociedade civil tendo na engenharia a base para o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Tudo alinhado com a filosofia do ESG. “A proposta foi muito bem acolhida neste evento no Paraná. Abrimos espaço para contribuições, como temos feitos em outras agendas. Vamos avançar agora à consolidação da metodologia. E, após essa etapa, buscar o apoio junto ao Confea e aos Creas para a execução efetiva do programa”, disse Maurício.

A proposta final será apresentada no 13º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea, em fevereiro do próximo ano. A expectativa é de que primeiros cursos sejam ministrados no segundo semestre de 2024.

Virgínia também esteve com Lella Bottega, vice-presidente da Associação dos Engenheiros Florestais do Paraná (APEF). Há relação entre mineiros e paranaenses nessa modalidade. Criado no Brasil em 1960, o curso de Engenharia Florestal completou, neste mês, 50 anos de existência. E foi na antiga Universidade Rural do Estado de Minas Gerais – UREMG, atual UFV, que se instalou a Escola Nacional de Florestas, posteriormente transferida para a Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.

A APF surgiu alguns anos depois disso, em 1967. “A entidade nasceu com a liderança desse grupo que veio estudar no Paraná. Eram engenheiros agrônomos silvicultores, em boa parte. Nosso estado sempre foi muito florestal. Tivemos importantes ciclos econômicos. Primeiro com o cultivo da erva mate e depois com a araucária. Até hoje, a universidade contribui muito para disseminar conhecimento, boas práticas e formação de profissionais qualificados”, disse Lella, que é engenheira florestal e advogada.

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