Virgínia fala aos estudantes do Instituto Federal do Norte de Minas
A SME recebeu no dia 25 de junho uma comitiva de alunos do Instituto Federal de Educação do Norte de Minas Gerais (IFNMG). A visita foi guiada pelo professor Breno Alcântara Silva, que esteve acompanhado de treze acadêmicos do 5º e 7º período do curso de Engenharia Civil, do Campus Pirapora. Mestre em Tecnologia, Ambiente e Sociedade, Breno vê nessa prática docente uma oportunidade de networking e outras possibilidades que atividades extracurriculares permitem, como relações interpessoais.
O currículo no IFNMG é fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais. O projeto institucional da instituição é norteado pela ética, interdisciplinaridade, contextualização, e da educação como processo de formação, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e ser humano.
Professor Breno Alcântara Silva com alunos no Parque Nacional do Peruaçu
Breno já levou alunos ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no Norte de Minas. Desta vez, no roteiro à capital, fez questão que conduzir seus discípulos à Casa da Engenharia. “Foi uma oportunidade de apresentar aos meus alunos a importância do associativismo. E como a SME é uma das maiores entidades de representação da Engenharia, nada melhor do que trazê-los aqui. A diferenciação do Crea-MG, que tem como atribuição fiscalizar e regulamentar profissões e atividades, com entidades e sindicatos, foi o ponto alto da apresentação”, disse.
Virgínia dedicou parte de sua acolhida a explicações sobre as atribuições de uma entidade do terceiro setor. E lembrou que cada tipo instituição tem natureza jurídica, finalidades e poderes distintos. E como isso impacta em direitos, deveres e formas de participação do profissional.
Estudantes do IFNMG em visita à SME
Para a presidente da SME, conhecer essas diferenças evita frustrações, ajuda na escolha de onde atuar, contribui para uma atuação mais estratégica e consciente e, principalmente, fortalece o papel do profissional na sociedade e na profissão. “Voluntariar-se por melhorias na engenharia pode acontecer em qualquer uma das três esferas. O importante é entender os contornos e os limites de atuação de cada tipo de entidade. Nessa pauta comum de valorização da engenharia e dos seus profissionais, é fundamental que essas entidades se entendam como complementares umas às outras, jamais concorrentes.”
Na conversa com os alunos, Virgínia citou Henry Mintzberg, renomado acadêmico e autor de diversos livros na área de administração. Para o PhD, uma sociedade equilibrada precisa de três pilares: governos eficazes, empresas responsáveis e comunidades fortes, o “setor plural”, que inclui as organizações da sociedade civil.
Para a presidente da SME, a engenharia, como atividade essencial, depende justamente dessa interação: boas políticas públicas, inovação privada e atuação da sociedade civil organizada. “Essa interação permite criar cidades sustentáveis, infraestrutura resiliente, energia limpa e acessível, e soluções que realmente transformam a vida das pessoas.”. E reforçou aos futuros profissionais: “A engenharia existe para atender o cidadão”.