
A presidente da SME, Virginia Campos, realizou importante agenda de trabalho para avanços ao Projeto Observatório AtuAção. Acompanhada da coordenadora da Comissão Técnica de Recursos Hídricos e Saneamento, Patrícia Boson, Virgínia se reuniu no dia 18 de julho com o chefe do Gabinete Militar do Governador Romeu Zema, coronel Paulo Roberto Bermudes Rezende.
O tema da reunião, acolhido de pronto pelo coronel Rezende, foi a cooperação técnica e institucional para a capacitação de gestores e comunidades locais para mitigação de impactos das cheias. Considerando o fato de reunir, por meio de suas Comissões Técnicas, conhecimento no campo das engenharias hidrometeorológicas e de planejamento, a SME se colocou à disposição da Defesa Civil. “Oferecemos apoio à elaboração de conteúdos e no fornecimento e indicação de docentes no processo de implantação dos Núcleos de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC). Assim como suporte técnico para as ações de mobilização para a participação social e de capacitação para mitigação e proteção em áreas de risco nas diversas regiões do Estado. Apoio também na instrumentalização técnica das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil, o COMPDEC”, explica Patrícia.
O Observatório ATUAção nasceu no âmbito do programa Engenharia Solidária, da SME, com o objetivo macro de capacitar os munícipes, em especial as lideranças públicas, na prevenção e na mitigação dos impactos advindos dos eventos hidrológicos adversos, notadamente as chuvas extremas e as cheias consequentes. A base do Observatório será a plataforma PROX, desenvolvida pela CEMIG, para estreitar o relacionamento com a comunidade com informações acerca da variação dos níveis e vazões dos rios e reservatórios das usinas hidrelétricas, objetivando o delineamento de ações integradas.
O AtuAção também tem o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM, da Associação Mineira de Municípios (AMM) e do Serviço Geológico do Brasil (SGB), ligado ao Ministério de Minas e Energia.

Apoio de oficiais
A agenda, na cidade administrativa, contou com participação do superintendente de planejamento da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, major Rodrigo Alencar, e do coordenador estadual adjunto de Defesa Civil, tenente-coronel BM Wenderson Duarte Marcelino, além da 2º Sargento PM Rafaela Souza. Em verdade, essa reunião é derivada de importante visita que o major Alencar fez à SME, na qual teve conhecimento sobre a capacidade instalada na SME, e, especificamente do Projeto AtuAção.
O coronel Paulo Roberto Bermudes Rezende, mencionou missão técnica que fez recentemente ao Japão, na qual teve a percepção correta de como a instrumentalização técnica, com os avanços da tecnologia da informação, ancorada em conhecimento das características geofísicas regionais e climáticas, pode atuar com a mitigação real dos impactos, especialmente no salvamento de vidas. “É muito bem-vindo esse apoio da SME, para o qual desde já a equipe está à disposição para dar continuidade”, disse o chefe do Gabinete Militar.
O mesmo entusiasmo foi manifestado pelo major Rodrigo Alencar e o tenente-coronel BM Wenderson. “Esse apoio que a SME nos traz vem em boa hora, pois irá fortalecer nossas iniciativas, dentro de nosso cronograma de trabalho, de implantação dos NUPDEC”, afirmou Alencar.
De acordo com o governo de Minas, a maioria dos registros na lista da Defesa Civil do estado está relacionada a chuvas intensas, inundação e deslizamento de solo. Além da capacitação, a plataforma cria um espaço virtual para divulgação de informações de interesse para prevenção e mitigação dos efeitos das cheias e inundações nas cidades, com maior precisão e maior interatividade para o sistema de alerta.
O AtuAção visa ainda informar, capacitar e indicar as melhores práticas para que os munícipes e respectivas lideranças sociais, empresariais e dos poderes executivo e legislativo possam planejar, encaminhar e executar projetos. “Tanto para ação ex-ante, evitando ou mitigando novas tragédias, bem como ex-post, de forma a investir de maneira adequada para lidar com os eventos hidrológicos adversos, cada vez mais frequentes”, reforça Patrícia Boson.