Semana da SME destaca energia e inovação na Engenharia

Caio Lara abordou os Aspectos Legais do Uso da Inteligência Artificial

O painel central do segundo dia de debates da Semana de Engenharia foi Energia e Inovação. As atividades tiveram início com a palestra do professor da Dom Helder Caio Lara, que abordou os Aspectos Legais do Uso da Inteligência Artificial. O especialista lembrou que o uso da tecnologia deve vir depois da boa formação.“É preciso ter conhecimento e repertório para evitar implicações negativas, porque a IA trabalha com análise preditiva e referencias descritas pelo usuário. Na área de Engenharia, por exemplo, pode levar a cálculos e resultados desastrosos”, alertou Lara, para uma plateia repleta de alunos.

Em seguida, o painel Inovação para Atração de Novos Negócio trouxe duas exposições: Possibilidades com IA para o Segundo Setor – Empresa/Mercado, apresentada pelo especialista em inteligência artificial e gestão de negócios Sérgio Viegas e Complexidade do Mundo Contemporâneo: convivência entre governo, mercado e sociedade civil organizada, ministrada por Lucas Fontoura Goulart, líder em inovação industrial e transformação digital.

Durante a tarde, houve nova rodada de debates.  Bernardo de Brito Pereira, representante da Arteris Fernão Dias, apresentou a palestra Inovação em Pavimentos Sustentáveis – Reciclagem, Boas Práticas e Lições Aprendidas. Case Contorno de Betim. A programação seguiu com um debate aberto conduzido por Ackel Bracks Neto, coordenador da Comissão Técnica de Infraestrutura da SME.

O advogado Alexandre Aroeira Salles falou sobre Ética na Inteligência Artificial

O encerramento do dia contou com a palestra master Ética na Inteligência Artificial, ministrada pelo advogado Alexandre Aroeira Salles, do escritório Aroeira Salles Advogados. Ele teve como anfitrião o professor José Antônio Neto, Pró-Reitor do Centro Universitário Dom Helder. “A Inteligência Artificial pode gerar melhorias em tarefas analíticas e criativas, facilitar a prestação de contas e a integridade, por fortalecer supervisão interna e externa. Permite ainda a detecção de anomalias e qualifica o controle e a transparência. Mas a decisão é do homem. As máquinas calculam, mas quem assina somos nós”, sinalizou Salles.   

Artigos Relacionados