A mesma MP acaba com os incentivos para os setores de energia solar, eólica e de biomassa e cria incentivo para compra de energia elétrica da usina nuclear de Angra 3 a um valor maior do que a média da tarifa de energia elétrica brasileira. O governo alega que o corte dos incentivos para as chamadas energias alternativas pode ser feito porque o setor já é um dos maiores geradores do mundo de energia solar, eólica e de biomassa.
Para o engenheiro João Jackson Batista Braga, presidente da Comissão de Inovação da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), a MP será duplamente prejudicial ao país. O corte dos investimentos em P&D resultará, segundo ele, na redução dos investimentos tanto em novas tecnologias quanto de equipamentos, tornando o país mais dependente do exterior e com sérios prejuízos ao setor elétrico no médio e longo prazos.
SME/Assessoria de Comunicação