Crédito: CBH Velhas
O Codese-BH, comprometido com a transformação de Belo Horizonte em uma cidade modelo de desenvolvimento econômico, sustentabilidade, inovação e qualidade de vida, tem suas ações norteadas pelos princípios da Agenda 2030 e dos ODS. Através da metodologia de governança colaborativa, o Codese-BH promove um ambiente de diálogo e cooperação entre o setor público, privado, a academia e a sociedade civil organizada.
Os Grupos de Trabalho (GT’s) do Codese-BH são a espinha dorsal desse esforço, cada um focado em um eixo estruturante específico que aborda desafios críticos da cidade. O GT1 – Desenvolvimento Econômico dedicou-se à criação de uma agenda colaborativa e propositiva, envolvendo uma série de encontros, como reuniões, workshops, seminários, estudos de caso e diálogos com o setor. Uma das metas alinhadas foi a revitalização de áreas estratégicas como o Hipercentro e Pampulha.
Foto: Teodomiro Diniz em evento na SME, em junho
Atento ao tema, Teodomiro Diniz participou em junho do II Encontro Diálogos da Engenharia – Pampulha em 3 Momentos, realizado pela Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), em Belo Horizonte. Na época, o presidente do Conselho Deliberativo do Codese-BH apontou como entrave a ausência de sistemas colaborativos na gestão do bem público. “Por isso, é preciso construir caminhos de longo prazo. Quando as prioridades são elencadas, com organização e planejamento, os recursos vêm. A Pampulha é o retrato de BH para o mundo, precisa ter projeto, foco e estratégia para se qualificar”, disse Diniz.
A SME defende a governança como estratégia possível para a recuperação da lagoa, através do resgate do papel decisivo da engenharia de qualidade para o desenvolvimento, com equilíbrio ambiental e visão de futuro. Para isso, sugere a criação do Observatório Pampulha Requalificada (OPR). A plataforma permite o diálogo e integração dos setores interessados no equacionamento e solução dos problemas da região. “O trato foi apresentar esse modelo, como caminho para o Codese-BH trilhar para a recuperação da Pampulha. O conselho assumiria o papel de protagonista do OPR”, explica Patrícia Boson, coordenadora da Comissão Técnica de Recursos Hídricos e Saneamento da SME.
Foto: Virgínia Campos é membro do Conselho Deliberativo do Codese-BH
Em abril, o Tribunal de Contas do Estado reconheceu a SME como amicus curiae na auditoria operacional que avalia a eficácia e efetividade das ações de recuperação e despoluição da Lagoa da Pampulha. A expressão, em latim, significa ‘amigo da corte’. O TCE reconhece a SME como uma entidade capaz, com legitimidade e autoridade técnica para auxiliar o tribunal ao longo do processo, de interesse público.
A publicação “Construindo Horizontes: Uma Visão de Futuro para Belo Horizonte, apresentada no dia 10 de setembro em evento no Minas Tênis Clube, é uma importante diretriz para o estabelecimento de um planejamento estratégico e plano de ação de longo prazo (bh 2044)). Esse será o foco da fase seguinte da atuação do Codese-BH, onde serão criadas câmaras técnicas específicas para desenvolver um planejamento de longo prazo abrangente e detalhado. “Teremos, portanto, novas oportunidades de diálogo para que a recuperação da Lagoa da Pampulha se torne, de fato, uma agenda de interesse da gestão pública. E tenha avanços efetivos à luz da governança colaborativa, como quer a SME e defende o Codese-BH”, avalia a presidente Virgínia Campos, membro do Conselho Deliberativo da entidade.